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A Teksid foi afetada pela paralisação dos caminhoneiros em maio?

          Kuskowski: Sim, fomos muito afetados, assim como outras empresas
          de diversos setores. Tivemos que parar a produção por uma semana
          devido à falta de matérias-primas. Já voltamos ao ritmo de produção
          normal desde o início de junho e esperamos atenuar as perdas nos
          próximos meses.


          Qual a posição da Teksid com relação ao tabelamento do frete
          rodoviário?

          Kuskowski: Este tipo de política de tabelamento não tem um históri-
          co positivo em nosso país. Ele inibe a livre concorrência, interferindo
          gravemente na economia de mercado e gerando distorções que serão
          pagas pela população como um todo.


          E sobre a reoneração da folha de pagamento?

          Kuskowski: O retorno às antigas regras não é, em si, um problema. O
          problema é a mudança das regras no meio do caminho, o que impede
          um planejamento por parte das empresas para se adequarem de forma   Antonio Kuskowski, presidente da Teksid
          a minimizar os impactos no negócio.


          Qual a previsão da Teksid para o exercício 2018? Por favor, trace um paralelo com 2017 e os anos do
          auge da crise.
          Kuskowski: Nossa previsão é de apresentarmos um crescimento de até 10% em relação a 2017e de 35% em

          comparação ao auge da crise, em 2016. g
































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