No primeiro semestre de 2022, as Empresas Randon alcançaram receita líquida consolidada de R$ 5,2 bilhões, com crescimento de +30% na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com a empresa, o avanço é impulsionado pelo desempenho do mercado externo e recordes de faturamento em algumas de suas verticais de negócios, como Fras-le, Montadora e Autopeças.
Para Paulo Prignolato, CFO das Empresas Randon, o resultado do ano até o momento apresenta números positivos dentro de um contexto desafiador, o que comprova a eficiência da estratégia adotada, com base em um modelo diversificado de negócios. “Mesmo em um cenário de complexidade, a estratégia de diversificação nos permite continuar entregando um crescimento resiliente e sustentável”, ressalta.
Em relação ao segundo trimestre de 2022, foram R$ 2,8 bilhões de receita líquida consolidada, aumento de +31% na comparação com o mesmo período de 2021.
O EBITDA consolidado foi de R$ 362 milhões, avanço de +12%, com margem EBITDA de 13,1%.
As receitas do mercado externo, que somam as exportações a partir do Brasil com as vendas realizadas pelas unidades de negócio localizadas em outros países, atingiram US$ 112,5 milhões, o que equivale a um aumento de +58% em relação ao mesmo período do ano passado, e de +13% se comparado com o primeiro trimestre deste ano.
Fras-le
Entre as verticais de negócio das Empresas Randon, o principal destaque do segundo trimestre de 2022 foi o desempenho da controlada Fras-le. A receita líquida da empresa no período alcançou R$ 782,6 milhões, o que representa +31% de crescimento na comparação com o segundo trimestre de 2021.
Entre os fatores que favoreceram o crescimento da Fras-le, destacam-se o mercado de reposição aquecido em função da baixa disponibilidade de veículos novos, a comercialização de lonas de freio para veículos comerciais, impulsionada pelo agronegócio, e a forte demanda na exportação de material de fricção para a linha comercial e de discos de freio para veículos leves.
Montadora
Na vertical Montadora, que abrange as unidades de negócios de fabricação e montagem de implementos rodoviários e vagões ferroviários, o faturamento no mercado externo foi o principal destaque.
Os volumes de unidades vendidas avançaram +36% no período, em razão do aumento da demanda nos países da América do Sul, especialmente do Chile.
Autopeças
Também foi importante para as Empresas Randon o crescimento expressivo da vertical de Autopeças para veículos comerciais, que compreende as operações das empresas Castertech, Suspensys, Master e JOST Brasil.
A receita líquida dessas unidades alcançou no segundo trimestre quase R$ 1 bilhão, principalmente impulsionada pelas receitas de empresas adquiridas recentemente e pela adição de capacidade.
Investimentos
Segundo Sérgio L. Carvalho, CEO das Empresas Randon, “alcançamos mais um trimestre de receitas recordes e seguimos conduzindo movimentos estruturais de transformação da companhia, buscando construir hoje o futuro que almejamos. Faz parte da nossa estratégia ampliar nossas receitas em geografias com grande potencial de mercado, que tragam um perfil mais resiliente para nossas empresas”.
Nesse sentido, em julho, a companhia anunciou a celebração do contrato de intenção de compra da fabricante norte-americana de semirreboques Hercules, o que aumenta sua exposição ao mercado internacional. “Acessar mercados, como o dos Estados Unidos, abre grandes oportunidades de negócios, não apenas no segmento de implementos rodoviários, mas para nossas soluções de autopeças”, complementa Carvalho.
Investimentos em tecnologia e ampliação da capacidade industrial também marcaram o último trimestre das Empresas Randon, com a inauguração da unidade fabril da JOST Brasil, em Campinas (SP), e novas áreas de estoques e forjaria da Master Sistemas Automotivos, em Caxias do Sul (RS), com processos automatizados e robotizados, desenvolvidos pela RTS Industry.
Além destes movimentos, as Empresas Randon anunciaram recentemente um robusto plano de investimentos de R$ 100 milhões em projetos de energias renováveis, conectado às Ambições ESG da companhia e ao compromisso de reduzir em 40% as emissões de gases de efeito estufa das suas operações até 2030.