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3 de agosto de 2023

ABIFA na ABM WEEK – Desafios na formação e retenção de engenheiros para o setor minerometalúrgico

ABIFA na ABM WEEK – Desafios na formação e retenção de engenheiros para o setor minerometalúrgico
3 de agosto de 2023

Em 2 de agosto, a ABIFA participou da Plenária de Siderurgia e Mineração da ABM WEEK, que debateu um dos temas de maior relevância tanto para a academia quanto para a indústria, que é a baixa procura pelos estudantes para os cursos de engenharia metalúrgica, que tem levado ao fechamento de cursos e, consequentemente, à falta de preenchimento de vagas nas empresas, ou sua ocupação por profissionais de outras modalidades.

Foto ABM 1

A ABIFA, entidade apoiadora do evento, também tem debatido o tema em suas Reuniões Plenárias. No editorial: “Capital Humano: Um convite à reflexão da sua importância para a verdadeira Revolução da Indústria”, Cacídio Girardi, presidente da entidade, aborda o assunto. Leia em: https://www.abifa.org.br/capital-humano-um-convite-a-reflexao-da-sua-importancia-para-a-verdadeira-revolucao-da-industria/

O que tem provocado a falta de interesse dos jovens estudantes por este setor? Como outros países estão enfrentando este problema? O que pode ser feito pela academia e pela indústria para reverter este quadro? Estes foram algumas das questões debatidas na ABM WEEK, que contou com a participação de representantes de algumas das principais empresas e universidades do Brasil.

Dados preliminares

Brasil

  • Embora tenha havido um aumento nas vagas (públicas) ofertadas nos cursos de engenharia, o número de inscritos caiu 70% entre 2015 e 2023.
  • Segundo dados do Censo da Educação INEP/MEC, as vagas dos cursos de Metalurgia, Materiais, Mecânica e de Minas não são preenchidas.
  • As vagas ociosas do curso de Metalurgia são de 29,9%.
  • A cada 100 estudantes que ingressam nesses cursos, somente 29 se formam, em média.
  • A participação da indústria de transformação no PIB caiu de 17,8%, em 2004, para 11%, em 2019.

Estados Unidos

  • Entre 2017 e 2018, os graduados em Engenharia Metalúrgica e Materiais representaram apenas 1,3% do total de engenheiros formados.
  • Além do baixo número de graduados, a sua retenção no setor minerometalúrgico tem sido pequena. Isso se reflete no crescimento do número de estudantes estrangeiros nos níveis de mestrado e doutorado.
  • Estudos realizados nos Estados Unidos e Austrália constataram uma queda de graduados em Engenharia de Minas de 39% e 63%, respectivamente.
  • Sugere-se que apenas 60% da demanda por engenheiros está sendo suprida.

Seriam os cursos de engenharia do setor minero-metalúrgico pouco atrativos para as novas gerações? Ou o setor estaria perdendo sua atratividade quando comparado a outras áreas? Nesse contexto, a baixa procura pelos cursos superiores seria um primeiro reflexo deste cenário?

O que os trabalhadores realmente querem?

Uma pesquisa realizada pela empresa McKinsey, 2023, entre trabalhadores do setor de mineração, revelou os seguintes pontos a serem considerados neste debate:

  • O principal motivo que os trabalhadores participantes da pesquisa apontaram como razão para quererem se manter em seus empregos é a flexibilidade do local de trabalho.
  • Os três principais motivos pelos quais querem deixá-los são: Falta de um plano de carreira / compensação inadequada / falta de flexibilidade.

Foto ABM

Como motivar os jovens?

Segundo Peter Hayes, no artigo “O mundo precisa de Engenheiros Metalúrgicos de Processo” (2019), são necessárias soluções para despertar o interesse dos estudantes, assim como potencializar a sua retenção.

Algumas propostas colocadas em debate foram:

  • Formatação de cursos universitários com formação sólida e ampliação das possibilidades de atuação.
  • Trabalho conjunto entre empresas e universidades visando à adequação de matrizes curriculares.
  • Suporte da indústria à academia, na formação do engenheiro. Os estudantes precisam perceber esta proximidade.
  • Reformulação de programas de estágios oferecidos pelas empresas, em parceria com as universidades, no sentido de “premiar” os bons estudantes.
  • Criação de programas de parceria entre empresas e universidades, que fomentem a iniciação científica em temas aplicados aos interesses da indústria.
  • Aumento da disponibilidade de cursos técnicos, que despertem o interesse por especializações na universidade.
  • Promoção da indústria no Ensino Médio.
  • Planos de carreira atrativos, desafiadores e flexíveis por parte da indústria.
  • Promoção de uma visão positiva da engenharia, que possibilite ao estudante perceber como a profissão pode contribuir para um futuro sustentável. Ele precisa se sentir parte útil do processo. Os jovens buscam propósito! É preciso mostrar que a Metalurgia não é poluidora e está investindo em tecnologia para um mundo sustentável.
  • Neste plano de marketing ao jovem, mostrar toda a tecnologia embarcada na metalurgia; como ela é um agente transformador e contribuinte para a sustentabilidade do planeta.

Outros setores da economia têm investido cada vez mais em marketing de carreira, mostrando às nova gerações as preocupações com planos de carreira motivadores, preocupação com a qualidade de vida, com questões ambientais e de sustentabilidade.

É PRECISO SE ADEQUAR!

 

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