Joint venture abastecerá a construção de novos parques eólicos no país e atenderá a demanda dos segmentos de óleo e gás
A Gerdau e as companhias japonesas Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works (JSW) realizaram nesta terça-feira (28) a cerimônia de lançamento da joint venture Gerdau Summit em Pindamonhangaba (SP), com investimentos previstos de R$ 280 milhões. O novo empreendimento, anunciado em janeiro do ano passado terá capacidade instalada anual de 50 mil toneladas por ano, voltadas para atender o setor de energia eólica e as indústrias de açúcar e álcool, óleo e gás, assim como o segmento de mineração.
A produção de peças para o setor eólico está prevista para começar no início de 2018. No entanto, já estão sendo produzidas em Pindamonhangaba peças forjadas para o setor de açúcar e álcool e cilindros de laminação para a indústria do aço e do alumínio. A Gerdau detém 59% de participação na empresa e está realizando o aporte, principalmente, por meio dos ativos já existentes para produção de cilindros. Já a participação da Sumitomo é de 39% e da JSW de 2%. Com o início da operação da joint venture, a empresa espera crescer, até 2020, cerca de 70% a produção de peças forjadas para o setor eólico, peças fundidas e forjadas para outros segmentos, e cilindros de laminação. Para atender essa demanda, a Gerdau Summit deve gerar aproximadamente 100 novos postos de trabalho diretos em Pindamonhangaba.
“A aliança entre Gerdau, Sumitomo e JSW permitirá crescermos juntos, compartilhar bons resultados e contribuir para o desenvolvimento de um setor que gera energia limpa e sustentável”, afirma Guilherme G. Johannpeter, vice-presidente executivo de aços especiais e aços longos América do Sul da Gerdau. As perspectivas para o setor eólico no Brasil são promissoras. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o país possui cerca de 430 parques eólicos e, até 2020, deverão ser construídos mais 330 parques. A capacidade eólica instalada atual no Brasil responde por 7% (10,7 GW) da matriz de energia elétrica. Em 2020, deverá alcançar 11% de participação (18,7 GW).
Fonte: Amanhã
Seção: Siderurgia
Publicação: 29/03/2017