ABIFA
  • ABIFA
    • Sobre a Abifa
    • Palavra do Presidente
    • Associadas ABIFA
    • Seja uma Associada
    • Manual da Associada
    • Diretoria
    • Emissão de boletos ABIFA
  • SIFESP
    • Associadas SIFESP
    • Diretoria SIFESP
    • Conveção Coletiva
      • Acesso para Associados
      • Não associado – SIFESP
    • Emissão de boletos SIFESP
  • Estatísticas
    • Índices Setoriais
    • Área Restrita da Associada
    • Plenárias
    • Downloads
  • Revista
    • Revista FMP – Edição do Mês
    • Edições Anteriores
    • E-books ABIFA
    • RFMP – Apresentação
    • Pauta Editorial
    • Publicidade
    • Receba a Revista
    • Contato
  • Calendário
    • Eventos
    • Cursos
  • Área Técnica
    • ABNT/CB-059
    • Comissões
  • CEMP
  • Notícias
    • Últimas Notícias
    • Blog da Fundição
  • FENAF
  • Contato
24 de abril de 2023

Os Impactos dos Carros Elétricos na Cadeia Produtiva da Fundição

Os Impactos dos Carros Elétricos na Cadeia Produtiva da Fundição
24 de abril de 2023

Em 19 de abril, a ABIFA e Rhodia Solvay realizaram o evento “Os Impactos dos Carros Elétricos na Cadeia Produtiva da Fundição”, na sede da entidade.

Foto 1

Confira alguns highlights das palestras ministradas.

Panorama do setor de fundição no Brasil / ABIFA

  • No Brasil há 859 fundições instaladas, sendo que 40% trabalham com ferro, 21% com alumínio, 14% com aço e 25% outros metais.
  • Em 2021, o faturamento do setor foi de US$ 10 bilhões
  • 95% da produção de fundidos no Brasil está concentrada nas regiões Sul e Sudeste.
  • O país é autossuficiente nas principais matérias-primas utilizadas (ferro-gusa, alumínio e ferroligas).
  • 44,3% da produção brasileira de fundidos é direcionada ao mercado automotivo. Assim, se a produção de carros aumenta, o mesmo acontece com a demanda de fundidos.

Foto ABIFA

Sindipeças

  • Ao mensurar a intensidade de carbono no setor de transporte, é preciso considerar todo o ciclo de vida do produto, não apenas o carbono emitido pelo escapamento dos veículos.
  • A política pública não pode eleger tecnologias, precisa definir princípios. O objetivo é o baixo carbono em todo o ciclo de vida.
  • Baixo carbono com infraestrutura disponível: Etanol, biodiesel etc.
  • Baixo carbono com necessidade de investimento em infraestrutura: Biometano, eletricidade limpa, hidrogênio verde, energia nuclear etc.
  • Na Europa, os veículos elétricos geram 30,41 kg de CO2eq.
  • No Brasil, os carros a gasolina geram 60,64 kg CO2eq., enquanto os movidos a etanol geram 25,79 kg CO2eq. e os híbridos: 21,45 kg CO2eq.
  • A frota de veículos no mundo é de 1,44 bilhões de unidades. O tempo mínimo de renovação seria de 18 anos.
  • A frota de veículos no Brasil é de 46 milhões de unidades. Com vendas anuais de 2,2 milhões de veículos, o tempo mínimo de renovação de toda a frota brasileira seria de 21 anos.
  • O Brasil tem uma matriz energética limpa e competência em biocombustíveis e na fabricação de ICE.
  • Todas as rotas tecnológicas de descarbonização são válidas. Cada uma em seu nicho.

Mercado de veículos leves: Visão global e regional / Carcon/LMC

A venda de veículos eletrificados aumentou 39% em 2022, enquanto a venda de veículos elétricos a bateria teve um incremento de 71%.

Até 2034, a tendência é que a venda de veículos leves com motor de combustão interna caia 27%, enquanto a dos veículos elétricos a bateria (BEV) deve aumentar 50% e dos eletrificados (xEV) 73%.

Foto Carcon

  • Em 2021, a produção de veículos elétricos a bateria se concentrou na Ásia/Pacífico (67%), seguida da Europa (21%) e América do Norte (12%). Em 2025, a tendência é que estes percentuais mudem para: 59% na Ásia/Pacífico, 27% na Europa e 14% na América do Norte. Em 2029, deverão ser de: 49%, 33% e 17%, respectivamente.

Resinas de Fundição no Brasil e no mundo / Foseco

  • As fundições brasileiras que fornecem para o mercado automotivo consomem 8 mil t de resinas por ano. Todas utilizam PUCB (fenólico uretano cold-box). O total de fenol estimado é de 1.800 t.
  • No planeta são consumidas 620 mil t de resinas por ano sendo 30% na China, 25% na Europa, 24% na Australasia, 16% na América do Norte e 5% na América do Sul.
  • Estas 620 mil t de resinas consumidas são divididas em: furânico (41%), cold-box (31%), inorgânico (11%), PUNB (8%), fenólico (7%) e fenólico CO2 (2%).
  • Na América do Sul são consumidas 30 mil t anuais de resinas, divididas em: cold-box (36%), PU no-bake (30%), fenólico (19%), furânico (12%) e fenólica CO2 (3%).
  • Em nível mundial, o mercado automotivo consome 135 mil t de resinas cold-box por ano, das quais 20% são para veículos leves e 80% para caminhões.
  • Com as estimativas de eletrificação dos veículos e caminhões, em 2030 o consumo de resinas cold-box deverá cair 21 mil t (-15% ou 114 mil t), principalmente pela redução da demanda por parte das montadoras de veículos (-30%), mas também de caminhões (-12%).
  • Assim, o consumo anual de resinas deve passar das atuais 620 mil t para 599 mil t.
  • A eletrificação terá pouco impacto sobre o mercado de resinas.

Novos aços para o setor automotivo / Usiminas

Foto Usiminas

  • O Steel E-Motive é um programa de engenharia de veículos que busca demonstrar os benefícios do aço para os desafios globais de Mobilidade como Serviço (MaaS – Mobility as a Service), caracterizados por veículos elétricos totalmente autônomos e conectados. O projeto desenvolve conceito de veículos autônomos com foco em soluções para mobilidade e serviço: seguras; econômicas; acessíveis; ambientalmente conscientes.

Veículos elétricos: Uma visão dos desafios e oportunidades para a cadeia produtiva / SAE Brasil

  • Esforços para reduzir a emissão de gases de efeito estufa já estão na agenda da indústria automobilística global e o Brasil precisa se integrar a essa realidade.
  • Dependendo do cenário, veículos leves eletrificados responderão por 12% a 22% do mix de vendas em 2030 no país, e de 32% a 62% em 2035.
  • Veículos pesados com novas tecnologias serão de 10% a 26% em 2030 e de 14% a 32% em 2035, na mesma lógica de análise do estudo.
  • Motores flex e a diesel ainda serão maioria na frota em 2035, o que aumenta a importância dos biocombustíveis para reduzir emissões de CO2.
  • Somente veículos 0 km “mais limpos” não bastarão para reduzir radicalmente as emissões. Políticas de inspeção veicular e renovação de frota são mandatórias.
  • Mais de R$ 150 bilhões precisarão ser investidos nos próximos 15 anos em tecnologia e infraestrutura pela cadeia automotiva, pelos produtores de combustíveis/energia e pelo poder público.
  • Os veículos com motor exclusivamente a combustão (ICE) possuem mais de 2.000 partes móveis, enquanto os eletrificados apresentam 18.

Foto SAE

  • Segundo estudo da Anfavea e BCG, em um cenário inercial, motores a combustão, sustentam penetração ainda elevada nos próximos 15 anos (32%). Em um cenário de convergência global, a evolução tecnológica e ritmo de adoção permite que xEVs ganhem escala no Brasil, atingindo em 2035 níveis de penetração por segmento similares aos da Europa (62%). Em 2030 Brasil, se aproximaria de níveis de eletrificação de mercados mais avançados.
  • O cenário de convergência aponta a necessidade de instalação de 150 mil carregadores e investimentos de R$ 14 bilhões até 2035.
  • O custo das baterias tende a cair.
  • Até serem recicladas, as baterias passam por três ciclos de vida, sendo o primeiro nos automóveis (cerca de 5 a 10 anos).
  • O consumo de terras raras deve quase dobrar na próxima década.
  • O aço tem sido favorecido em relação ao alumínio na construção dos EVs, em grande parte por causa de seu custo mais baixo e força. Os aços de alta resistência têm desempenhado um papel vital na redução do peso dos veículos, oferecendo ainda alta resistência.

Baterias para veículos elétricos / WEG

  • A empresa pratica a logística reversa de suas baterias, que compreende a desmontagem dos packs e qualificação dos módulos. Caso estejam OK, são reutilizados em Bess 2ª vida ou como packs estacionários, para geração solar residencial.
  • Caso o módulo não esteja OK, é encaminhado para reciclagem em empresas qualificadas.
  • Outra opção é a reutilização da eletrônica e outros materiais, e o posterior retorno para reciclagem.

 

A ABIFA e Rhodia Solvay agradecem a participação dos presentes no evento: “Os Impactos dos Carros Elétricos na Cadeia Produtiva da Fundição”. O tema voltará a ser abordado em cursos e palestras na entidade. Aguardem novidades!

 

Artigo anteriorLatam / MEA Conference 2023Próximo artigo Oportunidade de trabalho - P&D Fundição e Microfusão

Posts recentes

ABIFA lança curso sobre carbono e sustentabilidade no Dia do Meio Ambiente5 de junho de 2025
Tupy fecha novo contrato com gigante do setor automotivo5 de junho de 2025
Brasil atrai atenção internacional como hub global de magnesita3 de junho de 2025

Categorias

  • ABIFA
  • ABIFA Apoia
  • ABIFA Capacita
  • ABIFA na Mídia
  • ABIFA Regional PR/SC
  • ABNT
  • ABNT/CB-59
  • Associadas – Notícias
  • Associados ABIFA – Benefícios
  • Carta do Presidente
  • CEMP
  • Comissão de Meio Ambiente (Sustentabilidade)
  • Comissão de Qualidade e Produtividade
  • CONAF
  • Cursos
  • Eventos
  • FENAF
  • Homenagem
  • Índices do setor
  • Indústria – Notícias
  • Mercado – Notícias
  • News
  • News FENAF
  • Notas
  • Notas de pesar
  • Notícias
  • Notícias Abifa RS
  • Notícias Comissão de Inovação e Tecnologia
  • Notícias Comissão de Meio Ambiente
  • Notícias Comissão de Microfusão
  • Oportunidade de Trabalho
  • Regional ABIFA MG
  • Reunião Plenária
  • Revista FMP
  • Sem categoria
  • Sustentabilidade

Meta

  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org

Tags

2022 ABIFA ABIFER comércio créditos de carbono descarbonização ESG faturamento Frete indústria 4.0 Info investimentos LTK meio ambiente NOTÍCIAS Notícias parceria Popular Stihl thyssenkrup Transporte Vale-pedágio WordPress
X