A FIESP – Federação da Indústria do Estado de São Paulo e diversas outras associações representativas da indústria conseguiram negociar com a Comgás o reajuste médio do preço do gás industrial, estipulado em 35%. A partir de 1 de março, o percentual de reajuste será de 23%.
Após o anúncio da solução, João Dória, governador do Estado de São Paulo, declarou: “Nós vamos reduzir o impacto do aumento do gás no Estado, dentro do que cabe ao Governo Paulista. Uma ação integrada permitirá a redução do aumento para 23%, a partir de primeiro de março. É uma notícia importante nas questões domésticas e para a indústria”.
Para Marcos Penido, secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, a gestão paulista não perderá receita com a redução menor da tarifa de gás natural. Ele disse também que o Palácio dos Bandeirantes manterá negociações com a Petrobras ao longo do ano, para aumentar a competitividade do setor com tarifas mais baixas.
Em comunicado, a FIESP afirma que “este repasse permitirá estacionar o déficit da conta corrente desfavorável à Comgás e aguardar condições econômicas mais favoráveis em maio de 2019, quando a questão voltará a ser tratada pela indústria e pela concessionária”.
E acrescenta: “A FIESP entende que o Estado de São Paulo não poderá ter seu desenvolvimento comprometido por política de formação de preços que não respeita a paridade internacional, como tem sido a prática da Petrobras. São Paulo precisa de gás natural a preços internacionais e para isso fará todo seu esforço para romper o monopólio de fornecimento da Petrobras, por meio da construção imediata de uma estação de regaseificação de GNL no litoral paulista”.