A Stihl implementou uma tecnologia para o tratamento de recursos hídricos utilizados no processo produtivo da empresa, em São Leopoldo (RS).
O projeto “Reúso de Efluente Stihl” custou R$ 4 milhões e gerará um reaproveitamento mínimo de 50% de tudo que for tratado. O principal objetivo da iniciativa é diminuir a dependência do abastecimento público de água potável por parte da empresa, além de promover a economia de recursos naturais e financeiros.
Cláudio Guenther, presidente da Stihl, ressalta que o projeto passou por diversas etapas para validação da viabilidade técnica, inclusive, foram visitadas algumas indústrias pelo Brasil que já praticam o reúso em seus processos para benchmarking. “O resultado do nosso projeto foi desenvolvido dentro de um modelo de modularidade, que garante facilidade para futuras ampliações de capacidade. A água tratada será potável e abastecerá as etapas do processo produtivo que utilizam grandes volumes de água, com qualidade nobre”.
Os resultados esperados com a iniciativa podem ser compreendidos sob três aspectos: ambiental, econômico e social.
Ambientalmente, o lançamento de efluentes terá uma redução de 50% a cada ano; enquanto o consumo de água potável reduzirá em 32%; e a expectativa de água de reúso de efluentes é de 51.474 m³ por ano.
Economicamente, a Stihl reduzirá em R$ 1,1 milhão o custo com água por ano.
Socialmente, a medida permite que o sistema público de abastecimento priorize o abastecimento da comunidade atendida, especialmente em períodos de estiagem.