A Tupy registrou receita total de R$ 3 bilhões no 3T de 2023, o que representa um crescimento de +10% em comparação ao mesmo período de 2022.
A geração de caixa foi de R$ 359 milhões, aumento de +56% na comparação com o 3T22, decorrente da eficiência das operações e gestão do capital de giro.
A companhia concluiu o período com EBITDA ajustado de R$ 367 milhões, o maior valor já alcançado em um trimestre, com margem de 12,3%. O EBITDA CVM chegou a R$ 350 milhões, representando um aumento de +16% em comparação com o mesmo período do ano anterior, com margem de 11,8%.
Segundo Fernando de Rizzo, CEO da Tupy, “estes números históricos são resultantes de importantes ações da Tupy, como a captura de sinergias entre as operações – tanto as já existentes quanto as adquiridas recentemente, redução de custos e despesas, além da implementação de melhorias para ampliar a eficiência operacional. Estes fatores nos ajudaram a mitigar os impactos cambiais e a redução de volumes”.
O lucro líquido no terceiro trimestre atingiu R$ 150 milhões, o que corresponde a 5% da receita líquida.
O resultado foi impactado, em comparação com o ano anterior, pelo aumento das despesas financeiras relacionadas à emissão de debêntures de R$ 1 bilhão, em setembro de 2022, para aquisição da MWM.
Oportunidades e novos negócios
A empresa segue investindo na oferta de soluções relacionadas à descarbonização, o que abrange a produção de biocombustíveis, biofertilizantes e equipamentos para utilizá-los em veículos, sistemas de irrigação e geração de eletricidade limpa.
“A substituição do diesel por biometano em caminhões, geradores e bombas de irrigação tem sido bem-sucedida”.
De acordo com a empresa, está previsto para os próximos meses o início da operação de um projeto com a cooperativa Primato, que contribui para a redução da pegada de carbono do agronegócio. Além disso, há previsão de novos projetos para utilizar resíduos sólidos como combustível alternativo em áreas urbanas.
“O momento é de múltiplas oportunidades de crescimento. Investimos em tecnologias que promovem a eficiência energética e são fundamentais no processo de redução das emissões de carbono”, completa Rizzo.