A previsão é da ABIMAQ – Associação da Indústria de Máquinas e Equipamentos, representada neste caso por Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA).
Segundo ele, “o agronegócio continua pujante e a capitalização dos agricultores, de forma geral, é muito boa”.
No entanto, Bastos alerta que variáveis como o câmbio, disponibilidade de crédito, produtividade das lavouras e as consequências da guerra comercial entre China e Estados Unidos, que influenciam nos preços da soja, podem interferir nos resultados do setor agrícola brasileiro no exercício em curso.
Para a entidade, uma das medidas necessárias para que as previsões do setor se concretizem é o aumento da disponibilidade de crédito para investimento, uma vez que os recursos do Moderfrota devem acabar antes do fim do ciclo agrícola 2018/19, em 30 de junho.
Nesse sentido, a ABIMAQ defende a suplementação de R$ 3 bilhões ao programa, além de R$ 700 milhões ao Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e R$ 400 milhões à linha Inovagro.
Em 2018, as vendas de máquinas e implementos agrícolas foram 12% superiores às de 2017. “Tivemos uma excelente rentabilidade dos agricultores, principalmente na soja e algodão, bem como maior disponibilidade regular de recursos para investimento durante todo o período, além do câmbio favorável”, finaliza.