Empresário catarinense fundou a fabricante de motores elétricos co outros dois amigos na década de 1960
Aos 85 anos Voigt ainda visitava a fábrica quase que diariamente, participava de reuniões de conselho e percorria os corredores da linha de produção, para observar e conversar com os funcionários.
Eletricista autodidata, ele aprendeu o ofício lendo os livros de um tio, em alemão. Aos 23 anos, montou uma oficina no centro de Jaraguá e, em 1961, juntou-se aos amigos Eggon João da silva e Geraldo Werninghaus para fundar uma pequena fábrica de motores elétricos que seria batizada com as iniciais dos três sócios.
Voitgh foi diretor técnico da Weg até 1980e, depois, por 18 anos, atuou como diretor superintendente da Weg Máquinas, unidade que produzia geradores e motores de alta tensão.
“Se eu pudesse definir o seu Werner em apenas uma palavra, seria presença”, diz Hilton José da Veiga Faria, diretor de recursos humanos do grupo. Uma das últimas frases que o executivo ouviu do chefe, durante uma reunião foi: “Hilton, sempre tem um jeito de fazer melhor.”
Foi com essa filosofia que ele e os sócios construíram uma das maiores empresas do País, com presença global. No ano passado, a Weg faturou R$ 9,7 bilhões – mais da metade da receita veio do mercado externo. A companhia emprega 30,9 mil pessoas em 80 países.
O Estado de São Paulo