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FINANÇAS





                BNDES reduz exigência de conteúdo local para o

                     financiamento de máquinas e equipamentos




                 m 3 de dezembro, o BNDES  a  realização  de  investimentos  em  eles  procuram  medir  pontos  rele-
                 – Banco Nacional de De- capacidade  produtiva  e  pesquisa,  vantes para uma política industrial
         Esenvolvimento  Econômi- visando ampliar a produtividade, a  estruturada e, a princípio, não são
          co e Social dá um grande passo em  competitividade e a inserção da in-  exigências para o credenciamento,
          direção à mudança de sua política  dústria nacional em cadeias globais   mas funcionarão como alternativas
          de  atuação.  A  partir  dessa  data,  de produção e em mercados inter-  para o atendimento dos índices mí-
          o Índice de Nacionalização (IN),  nacionais de bens de capital.      nimos exigidos.
          criado  em  1973,  será  substituído   Assim,  além  de  demonstrar  capa-
          pelo  Índice  de  Credenciamento   cidade  industrial,  os  fornecedores   Os  Qualificadores  presentes  na
          (IC) no cálculo nacional das má-  deverão alcançar os patamares pre-  nova  metodologia  de  credencia-
          quinas e equipamentos aptos a se-  vistos  para  o  chamado  Índice  de   mento são:
          rem comprados com financiamen-
          to da instituição.                Credenciamento, o qual é apurado  ■ Conteúdo tecnológico do produ-
                                                                               to: Participação de componentes de
          Hoje,  a  metodologia  foca  apenas   pela soma de dois componentes:  alta intensidade tecnológica no total
          nas matérias-primas. Nas novas re-
          gras, a exigência de conteúdo local  Obrigatoriedade                 de componentes utilizados na ma-

          nos produtos cairá dos atuais 60%   de peças locais                  nufatura do item a ser credenciado.
          para 30%, mas outros parâmetros                                      ■ Inovação: Relação entre gastos com
          serão envolvidos.                       cai de 60%                   inovação ou P&D e faturamento.

          Em nota, o BNDES afirma que a             para 30%                   ■ Exportação: Participação da re-
          nova  metodologia  de  credencia-                                    ceita com exportação, com relação
          mento do FINAME foi concebida     ■ Índice de estrutura do produto   ao faturamento total.
          incorporando uma visão de longo   (IEP)  –  Corresponde  à  composi-  ■  Valor  adicionado:  Evolução  da
          prazo,  que  considera  fatores  im-  ção do produto no que diz respei-  relação  entre  o  valor  adicionado
          portantes, tais como a complexida-  to  à  utilização  de  componentes,   pelo fabricante sobre o total de em-
          de econômica, a diversificação do   mão-de-obra e serviços nacionais   pregados (visa evidenciar a riqueza
          parque  industrial,  a  forma  de  in-  (foco na cadeia produtiva).  produzida por empregado)
          serção nas cadeias globais de valor,
          a qualificação da mão-de-obra e o   ■ Qualificadores (Q) – Representa  ■  Mão-de-obra:  Participação  de
          valor  adicionado  da  produção  in-  quanto a empresa investe e/ou em-  mão-de-obra técnica qualificada no
          dustrial. Dessa forma, não deve se   prega os direcionadores estratégicos.  total da mão-de-obra.
          restringir à cadeia de produção em  Especificamente sobre os Qualifi-  Para informações adicionais, acesse:

          si, mas também procurar incentivar  cadores,  a  instituição  explica  que  www.bndes.gov.br. g

                                                                                      FMP, NOVEMBRO 2018      11
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