A FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, em parceria com o CEBRI – Centro Brasileiro de Relações Internacionais, elaborou o estudo “Participação dos produtos brasileiros no mercado da América do Sul”, disponível para download em: https://www.fiesp.com.br/file-20230712191225-anexo-i-projeto-cebri-fiesp-uma-analise-das-pe/
Segundo identificado, “o Brasil perdeu espaço nos mercados sul-americanos na década de 2011 a 2021. Ao considerar o número de segmentos em que o Brasil compete, o país perdeu, em média, participação de mercado em 50% dos segmentos em que competia na região. Isso representa uma perda de volume de comércio de 11 pontos percentuais, em média, no período analisado. Já a perda para produtos industriais foi de 14,3 p.p. As maiores perdas se concentraram em setores tradicionais da indústria de transformação, como máquinas e equipamentos, produtos químicos e plásticos e metais como ferro, aço e alumínio. Esses foram responsáveis por mais de 70% do número de segmentos em que o Brasil perdeu participação de mercado na América do Sul”.
Considerando o diagnóstico, o documento apresenta possíveis hipóteses para essa perda de espaço do Brasil no comércio regional, entre as quais a existência de entraves regulatórios como obstáculos às exportações brasileiras.
Sob essa perspectiva, a FIESP e o CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo publicaram o estudo “Uma nova agenda de cooperação regulatória na América Latina: Eliminando barreiras técnicas ao comércio regional”, cujo download pode ser feito em: https://www.fiesp.com.br/file-20230711194820-agenda-de-cooperacao-regulatoria-na-america-latina/
O objetivo é compreender o atual estágio das discussões para a regulamentação e harmonização de regulamentos técnicos na América Latina e apresentar propostas de política pública destinadas ao aprimoramento do marco regulatório regional envolvendo o tema.
A partir do diagnóstico identificado e das propostas de política pública apresentadas, é possível perceber que ações de cooperação regulatória, ao eliminar ou minimizar custos de adaptação, representam uma oportunidade para a reconquista de mercados historicamente estratégicos às exportações brasileiras de bens industriais.
Fonte: Agência Indusnet Fiesp