A Tupy, multinacional brasileira, alcançou receita líquida de R$ 2,8 bilhões no terceiro trimestre de 2024 e lucro bruto de R$ 496 milhões, com margem de 17,9%, “refletindo a eficiência operacional da companhia, beneficiada por um câmbio favorável e ganhos de eficiência de R$ 40 milhões”, em suas palavras.
O EBITDA Ajustado atingiu R$ 338 milhões no período, com margem de 12,2%, e geração de caixa operacional de R$ 227 milhões.
Fernando de Rizzo, CEO da Tupy, afirma que “apesar dos desafios enfrentados com a redução de volumes em mercados importantes, conseguimos manter nossas margens operacionais graças às nossas iniciativas de redução de custos e eficiência e à taxa de câmbio favorável. A priorização de iniciativas de caixa resultou em geração de R$ 762 milhões nos primeiros nove meses do ano, um aumento de +97% em relação ao mesmo período do ano passado”.
Novos negócios & inovação
No segmento de reposição, a Tupy ampliou seu portfólio de produtos e canais de distribuição, resultando em um crescimento de +16% na receita no 3T24.
Outro destaque deste trimestre foi o projeto de reciclagem de baterias de íon-lítio. A Tupy anunciou a construção de uma planta-piloto nas instalações do IPT, na USP, combinando competências em metalurgia e economia circular para desenvolver soluções sustentáveis. Este projeto exemplifica a capacidade da companhia de inovar, utilizando seu conhecimento técnico para recuperar materiais nobres, reduzir a necessidade de extração de matéria-prima e garantir o descarte correto. Assim, a iniciativa contribui à descarbonização ao longo do ciclo de vida do produto e cria uma cadeia de valor sustentável.
“No agronegócio, estamos em fase final de testes de soluções de descarbonização com redução de custos para as frotas existentes de tratores, caminhões e ônibus, que possam utilizar combustíveis produzidos em suas operações ou na própria região. Enxergamos uma rampa favorável em 2025”, comenta Fernando.
A Tupy segue investindo no desenvolvimento de novos negócios e, nos próximos meses, serão iniciadas as operações de novos contratos, trazendo maior diversificação e valor agregado em segmentos essenciais para o seu crescimento.