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CADERNO TÉCNICODERNO TÉCNICO
CA
a areia retida entre as peneiras amostras nas diferentes classes e essa avaliação, obtemos o gráfico
de malha 100 e 40. tipos da norma ASTM A-532, con- da figura 7, que indica que todas
forme demonstrado na tabela 4. as ligas aqui analisadas são ligas
Resultados e discussões Outra avaliação passível de se de ferro fundido branco hipoeu-
téticas (com a austenita sendo a
realizar com o conhecimento da
Análise química composição química de cada liga primeira fase a se solidificar), à
A análise da composição quí- diz respeito à verificação do local exceção da liga comercial C3, que
mica dos corpos de prova (tabela das mesmas na superfície do dia- se apresenta como hipereutética
3) permite o enquadramento das grama ternário Fe-C-Cr. Fazendo (com o carboneto M C sendo a
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primeira fase a se solidificar).
Além disso, sabendo a quantida-
de de cada elemento químico, é
possível estimar, via equações
empíricas, a quantidade espera-
da de fração volumétrica de car-
bonetos eutéticos.
Medições de dureza
A análise do resultado de dureza
é realizada tanto para a relação
Fig. 13: Gráfico comparativo entre as durezas das amostras comerciais e fabricadas, bem como de suas “dureza x temperatura de deses-
respectivas quantidades de cromo em liga.
tabilização”, quanto para a rela-
ção “dureza x tempo de patamar”.
Outro fator preponderante na de-
finição da dureza e, portanto, de
interesse deste estudo, é o teor
de cromo da liga. Nesse sentido,
as análises foram divididas entre
gráficos para a liga A (figura 10
e curva vermelha na figura 8) e
gráficos para a liga D (figura 11 e
curva preta na figura 8).
Com relação à influência da tem-
peratura de austenitização na
Fig. 14: Gráfico comparativo entre os percentuais de resistência ao desgaste das amostras com relação à
resistência ao desgaste da amostra C1. dureza verifica-se, na figura 8,
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